terça-feira, 20 de abril de 2010

Eu bem que queria...

Escrever alguma coisa com mais qualidade ou mais profundidade, mas me falta tempo, me falta inspiração, talvez até mesmo me falte assunto (ou pelo menos um assunto que eu ache que vá despertar a atenção de alguém).
Sabe...
Por vezes, penso em falar no quão rasas são as pessoas hoje, o quão tênues são as relações que essas pessoas têm entre si (tanto no mundo real, como no virtual), mas aí - graças a Deus, de certa forma - vejo a trave do meu olho ao invés do cisco do outro. De certa forma, acho que tô me tornando alguém raso, sem muita importância, acho que estou deixando de lado as relações pessoais e me fechando dentro da minha concha.
É bem verdade que, felizmente, ainda tenho algumas relações fortes, familiares e de amizade, relações estas que cabem nessa concha.
Então, o que falta?
Não sei.
De certa forma, sempre fui uma pessoa do mundo, com muitas relações e quetais, mas hoje sou uma pessoa da minha família, da minha doce e amada esposa, e de uns poucos bons amigos.
Será que é isso que é envelhecer?
Será que 37 é idade envelhecida, para isso?
Ou será que é só uma fase?
O duro são os dias em que acordo e não me sinto importante, nem para mim, nem para ninguém...

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

That's what friends a for

Well, well...
Não achei a música para postar junto, mas é fácil de achá-la por aí, assim como a letra e algumas traduções. Na verdade, desde pré-adolescente (época de lançamento desta música), sempre que penso em grandes amizades, penso nessa música.
Amigos...
O que serão eles?
Alguns dizem ser a família que nós escolhemos em nossa existência, perto do que os espíritas vêem como grupos que reencarnam juntos (na mesma época) e, por diversos motivos, se junta... Outros, dizem ser aqueles com quem você pode contar a qualquer momento... E há ainda os que falem que são aquelas pessoas com quem, de uma estranha forma, você nunca perde a sintonia...
No tal plano religioso, minhas convicções se aproximam bastante do ensinamentos de Kardec, talvez com menor evolução (ou menor convicção, ou quiçá, menor empenho) do que as lições de Emmanuel e André Luiz que Chico nos deu a conhecer.
No mais, acho que é por aí mesmo, um mix das três definições.
Ainda não encontrei melhor explicação para o campo religioso da coisa (o tal porquê). Afinal de contas, tenho amigos de origens bem diversas, inclusive num mesmo grupo. Coincidências??? Não acredito tanto nelas...
Contar com alguém é, para mim, um pouco mais amplo e, contraditoriamente, um pouco mais simples que a maioria vê por aí. Ou seja, para mim, não é porque eu tenho um amigo que estou obrigado a ajudá-lo, ampará-lo ou socorrê-lo em todas as situações, e nem lhe cobro que o faça por mim... Contar com alguém é fraternidade, é companheirismo, é ajuda mútua, não tão distante quanto a ajuda para um desconhecido ou para um conhecido que não é amigo, mas também não tão próxima que prejudique a vida para lhe dar... Contar com alguém é saber que alguém, pelo menos alguém, não vai ficar lhe julgando e perguntando os porquês, mas vai tentar achar, com você, uma solução...
E, finalmente, a questão de não haver perda de sintonia... Eu acho que esse talvez seja o determinante para diferenciar amigos dos demais... Os amigos, passe o tempo que passar, haja o que houver, a próxima conversa parecerá uma extensão das anteriores, como se não tivesse ocorrido interrupção... É uma sintonia íntima, como se você soubesse o que falar, e o que vai ouvir, como se os interesses pessoais sempre se tocassem de alguma forma, seja no jeito de encarar determinada situação, seja na lembrança de outras...
E ainda nessa situação se encaixam aqueles que, mesmo sem vermos, temos uma sintonia mental, ou de coração, que nos faz pensar "ainda que eu não esteja o vendo, ainda que pouco saiba o que é sua vida hoje, ainda que não participe da vida ou fale todo dia, tomara que tudo esteja bem e que, se ele precisar, estarei aqui"...
Afinal, como diz a música, "that's what friends a for"!

Tenho amigos...
E sou feliz por isso...

A eles, este post...

Quem? Eles (gênero) saberão ao ler...

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Minha flor, meu bebê

Engraçado...
Antes era fácil, muito fácil até, escrever de minhas coisas, minhas opiniões, meus conceitos, aqui na Internet... Depois, foi ficando um pouco incômodo, como se eu me mostrasse transparente demais para as pessoas... E, mais recentemente, foi ficando difícil, como se tudo o que eu tivesse para falar não fosse assim tão interessante, ou mesmo importante o suficiente para ser compartilhado numa rede de computadores...
Não sei o que me move a ainda pensar em manter tudo isso, que atualmente é quase nada, mas sempre parece que há algo a ser dito além do que vejo por aí...
Hoje, li um post em outro blog que, de certa forma, me tocou... Como, dias atrás, me tocou outro post... O primeiro, de alguém que não conheço, o último de alguém que conheço um pouco, ambos sobre a consolidação desse sentimento que chamamos de amor...
Estou pensando... Por que será que mexeram comigo?
Acho que tem a ver com essa história de amor, de amadurecimento do amor, que tenho descoberto... Sobretudo, com a descoberta de que o amor verdadeiro nem sempre é arrebatador a todos os momentos, nem sempre é só desejo, é só volúpia, é só intensidade... Tem o amor calmo, o amor de cada dia, o amor de cada gesto, da felicidade pelo simples dia-a-dia que, descoberto, aprendido ou entendido, é o que lhe completa e leva adiante...
Você me transformou... É, hoje, minha vida...

Cazuza - Minha Flor, meu bebê

terça-feira, 16 de outubro de 2007

o blog

A idéia daqui não é fazer mais do mesmo... Como sugere o nome de mais essa tentativa de se fazer um novo blog, a idéia aqui é falar de geral... Ou seja, se você veio aqui procurando saber o que acontece na minha vida, provavelmente, vai errar de lugar, porque, aqui, isso só vai ocorrer muito ocasionalmente, quando tiver a ver com o assunto comentado no "post".
A idéia é, portanto, desabafar sobre o que acontece, dar minhas opiniões e, de certa forma, debatê-las com os desavisados que visitarem esse espaço...
Mas não se surpreenda se voltar aqui e nada disso acontecer... Sou volúvel mesmo... Hoje, tive a idéia de fazer um blog, dividir meus pensamentos e opiniões com alguém... Será que essa vontade prevalecerá por muito tempo? Só ele, o tempo, poderá dizer...
Por hora, sejam benvindos!!!